Para revisar os conteúdos das obras, é importante buscar textos que façam análises e comparações mais aprofundadas sobre o livro, o autor, o contexto histórico e as escolas literárias. “Minha sugestão é que o aluno escreva os títulos dos livros e a partir disso vá fazendo relações de semelhanças e diferenças entre eles. Assim ele relembra os principais aspectos e as relações mais aprofundadas sobre enredo, narrador e a estrutura, ajudando-o a fixar melhor as informações”, sugere Carlos Machado, professor do Bom Jesus. Para quem domina esses aspectos, assistir a uma adaptação da obra para o teatro ou para o cinema também pode ser uma boa forma de compreender melhor o contexto da época. E não esqueça: fazer exercícios é sempre bom para se familiarizar com a maneira como as informações são cobradas nas provas.

Para quem não leu

A leitura integral é fundamental para fazer uma boa prova e nada pode substituí-la. Mas se você não conseguiu ler as dez obras indicadas (nem conseguirá) ainda dá tempo de estudar e aprender alguma coisa para se preparar para a prova. A dica é procurar bons resumos e se concentrar nos aspectos básicos: saber o enredo, as principais ações e personagens da narrativa. “Uma boa análise não envolve só o conteúdo, mas também a forma. O aluno precisa buscar mais informações sobre o autor e a escola literária, as técnicas de composição da obra e a construção dos personagens”, afirma Marcelo Mueller, professor de Literatura do curso Dom Bosco. Ele afirma que prestar bastante atenção às aulas de revisão e tentar resolver os exercícios de provas anteriores também ajuda.